A plástica mamária, conhecida também como mamoplastia redutora, consiste numa cirurgia que promove a redução e suspensão das mamas. Está indicada para mulheres que sofrem com o peso exagerado de suas mamas, causando dores nas costas, impactando diretamente nas suas atividades do dia a dia e na autoestima.

As candidatas a esta cirurgia precisam estar com o peso corporal controlado. A obesidade além de aumentar os riscos do procedimento, pode dificultar o resultado esperado.

A cirurgia consiste em incisões nas marcações previamente planejadas, diminuição e arredondamento das aréolas, retirada de todo excesso de pele e tecido mamário e montagem da nova mama com formato e tamanhos proporcionais. O procedimento é realizado em centro cirúrgico sob anestesia geral ou peridural associada à sedação. Drenos de sucção podem ser usados apesar de raramente serem necessários. A cicatriz final fica ao redor da aréola, uma vertical e uma horizontal no sulco mamário, simulando uma “âncora ou T invertido”.

Após o procedimento são necessários alguns cuidados: usar o modelador (sutiã cirúrgico) de um a três meses, evitar e elevar os braços acima dos ombros por três a quatro semanas, evitar esforço físico com os braços e dormir com a barriga para cima por 30 dias.

O índice de complicações cirúrgicas é muito baixo e, na maioria das vezes, de fácil resolução. Podemos citar algumas complicações como: deiscências de pontos (abertura dos pontos), cicatrização inestética como queloide, cicatrizes alargadas ou hipertróficas, assimetrias variadas, dor ou diminuição transitória da sensibilidade. Outras complicações mais raras ainda, porém mais graves, podem ocorrer, como: necrose de aréolas (risco maior nos casos de gigantomastia), trombose venosa ou embolia pulmonar. Procure um cirurgião reconhecido pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica para realizar um pré-operatório bem feito, reduzir o risco de complicações e ter um pós-operatório mais tranquilo.